23 de fevereiro de 2015

O elefante na sala

A ler. "Nestas quase quatro décadas a viver para o oficio da escrita, António Lobo Antunes passou de um jovem, belo e promissor escritor a um homem envelhecido, descuidado com a sua imagem, como se aspirasse a fundir-se com o grotesco das suas personagens".

3 comentários:

gralha disse...

Diria que sempre aspirou a fundir-se com o grotesco das suas personagens. Se calhar agora está só menos deslumbrado consigo próprio.

SJ disse...

Independentemente de o acharmos bom ou mau (eu gostei muito do único que li, "Exortação aos crocodilos" mas não deixo de concordar com o VPV quando diz que"Aquilo acaba é por ser uma pasta. (...) É uma literatura que acabrunha, sem caminho. ", independentemente das entrevistas e do "culto da personalidade" o facto é que é mais um escritor que deixou de ser promovido pela editora. E as pessoas querem ler coisas mais fáceis, aquilo dá trabalho a vender.

Ricardo disse...

Já li dois livros de crónicas e os três primeiros romances. São muito, muito bons, aconselho sempre Memória de Elefante, Cus de Judas e Conhecimento do Inferno. Por esta ordem. O Memória de Elefante como primeiro romance de um gajo é de loucos, como é que é possível?