24 de maio de 2013

Eu é que sou o presidente da junta

Eu devo ser o Dan Brown português, só pode, mestre dos enigmas de cordel de tabacaria antiga, escrevo um mail com indicações claras e precisas de trabalho, num texto por tópicos, com as descrições num mínimo histórico, tio Eça, desculpa, mas os Ramalhetes do trabalho livreiro são pouco mobilados e perderam o encanto de outros tempos, e os meus caros colegas de trabalho conseguem vislumbrar, naquele texto de dificuldade de prova de aferição do quarto ano da reforma da educação, as maiores e mais complexas teorias de conspiração, com intenções e fins maliciosos de causar inveja aos imperadores Mings deste recôndito mundo, porquê a mim?, questiono-me frequentemente, era apenas um e-mail, as frases são conjuntos de palavras que são aglomerações de letras, não é um tratado de alquimia do século XIII, curiosamente, ou talvez isto seja a minha indecorosa ingenuidade a falar, ninguém viu no texto a salvação do mundo e redenção das almas envolvidas, claramente estarei a fazer algo errado.

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