22 de outubro de 2014

Apocalypse, please

Um miúdo, depois da morte do pai e do desaparecimento da mãe, viaja da sua terra natal (Cachoeiras de Macacu) com uma almofada, um edredon e um livro, Enciclopédia Prática da Mágica e do Ilusionismo. Não sabe ler, mas quer fazer magia com cartas. Viveu durante uns dias numa árvore em Higienópolis, São Paulo. Foi encontrado pela mãe (que não tinha desaparecido, ao contrário do relato do miúdo). Andam gajos a inventar personagens para os seus romances e depois acontecem coisas destas na vida real.
Está demasiado calor para a época, já está toda a gente cansada de ouvir isso. A questão que me incomoda é uma neblina densa e escura que paira desde ontem sobre Lisboa, uma neblina que não me deixa ver o rio e o mar e o horizonte sequer. Segundo as medições, a qualidade do ar ontem era "fraca" (a segunda pior numa escala de cinco). Não vislumbro nenhum incêndio nos arredores, Sintra parece estar limpa. Estará a poluição assim tão alta?
Ainda há pessoas que não deixam tudo para a última hora: já recebemos um texto bastante jeitoso para novo número da revista Detectives Selvagens. Os restantes coninhas que se cheguem à frente agora.
Oeiras não tem comércio de rua. Ou então o comércio de rua em Oeiras é tão bom que não há lojas livres para alugar. Ainda não consegui perceber.
O novo álbum de Slipknot é surpreendentemente bom, mas estou mais viciado no novo de OFF!, e isto está tudo só a fazer tempo até ao novo de Machine Head.
Estou aqui estou a fazer anos, inserir aqui depressões e piadas relacionadas com o avançar da idade (e o recuar do cabelo).
Uma livraria só com livros de ficção e poesia é uma ideia estúpida não é? 
Diz que sim.