Cada vez mais me convenço que a Rua do Alecrim é um ser vivo, mutável, com vontade própria, tem o comprimento de um fechar de olhos ou de uma vida, conforme os dias, há dias em que, por muito que ande, por muito que pense, fico com a sensação de que poderia ficar a vida toda a subir a rua, que o Camões, se a Rua do Alecrim assim entendesse, não chegaria nunca.
2 comentários:
Já pensei isso, mas a correr e com linguajar bem menos selectivo...
Curiosamente, correr só mesmo a descer. Deve ser coincidência.
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