10 de outubro de 2013

Ah, dias de Nobel ou de morte de escritores...

... é igual a dar entrevistas, desta vez a novidade foi falar para duas câmaras e jornalistas ao mesmo tempo, senti-me um jogador da bola, pensei em dizer que jogava onde o mister quisesse e que estava ali para ajudar, que não prometo títulos mas que vou dar tudo pelo clube, que não penso no Real Madrid mas que tenho de estar aberto a todas as propostas, mas na realidade o que disse foi que os contos da autora tinham bastante personalidade (?) e engasguei-me quando quis comparar a entrega deste prémio com o do Mo Yan, do ano passado, é assim, só não falha quem não está lá, temos que levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo.

7 comentários:

Mak, o Mau disse...

Acontece,da primeira vez que me entrevistaram para um directo numa rádio, ainda andava eu na faculdade, pensei que era um tipo a gozar com um telemóvel e só disse merda.

No dia a seguir era só malta da faculdade a perguntar: quem oi o imbecil que falou ontem para a rádio? E eu a assobiar para o lado...

Ricardo disse...

O problema é que com o advento das televisões por cabo e respetivas gravações automáticas há sempre hipótese de ver outra vez, e outra vez...

Maria Fonseca disse...

Eu vi. Correu bem. :-)

Mak, o Mau disse...

Pois, mas aí mais do que os outros, somos nós que nos ficamos a julgar em loop. Diz o gajo que ficou com uma das maiores caras de azia depois de ter ficado a uma pergunta de ganhar uns milhares de euros num concurso de cultura geral na Tv há dois ou três anos...

Ricardo disse...

Mak, tu tens de começar a disponibilizar esses momentos televisivos no teu blog. Já agora, qual era a pergunta?

Mak, o Mau disse...

Foi na versão pode do Milionário Alta Pressão - a minha estratégia saiu furada porque não incluiu previsões de chouriçada e cegueira intelectual dos outros concorrentes e, portanto, acertei 2, passei (miseravelmente uma de literatura que, pensando com calma, até sabia) e pensei que iria voltar a jogar para 10mil/8mil euros, salvo imprecisões.

Passando por cima de pormenores, trancou na gaja antes de mim, sem eu ter hipóteses de voltar a jogar.
Ela foi jogar uma pergunta a valer 10mil euros ou 500 se falhasse.
Na minha cabeça só pedia duas coisas: que ela acertasse e, caso falhasse, que eu não soubesse a resposta.

Aconteceu exactamente o oposto.
"Bamako é a capital do..."

Nem precisava de ver as hipóteses. A senhora espalhou-se ao comprido e a minha cara de azia suprema foi visível quando naquela parte de suspense manhoso o Malato ainda vem a mim perguntar "Então e o amigo, se jogasse arriscava alguma?".

Cenas da minha vida na tv. Pobre mas aziado :)

Ricardo disse...

Bamako? A sério?

Agora tens de tentar o milionário normal, mas desta vez avisa antes.