Eu pensava que as festas da Rã não me podiam importunar de qualquer forma, pensava que, estando mais para sul, estava seguro, mas, não, nada disso, com o vento de feição consigo distinguir, por entre a míriade de techno manhoso dos vários carrosséis e demais atracções, a voz da mulher que tem uma barraca com peluches, que podiam perfeitamente terem sido manufaturados em Chernobyl, pendurados de pernas para o ar nuns cordéis, e a voz do gajo que desafia as pessoas para andar numa daquelas diversões assustadoras, não pela viagem em si, mas pelo facto daquilo estar assente em tarolos. E isto depois de dois fins-de-semana diabólicos na sociedade recreativa: festa das dez da manhã à uma da madrugada, com medleys de música portuguesa (vamos brindar com vinho verde deste meu adieu auf wiedersehen goodbye sobe sobe balão sobe e etc) pela manhã e um mix apurado de música pimba pela noite fora, fechar as janelas de nada servia, tal o volume da coisa, enfim, aposto que o Isaltino não permitia nada disto em Oeiras, por isso é que Cascais está como está, até a água de Carcavelos dá comichão às pessoas,
2 comentários:
Falta-te conhecer o esplendoroso conceito de "Pimbatronic"!
Medo :|
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