Queria conseguir fechar os olhos e deixar de ver aquele momento: todos nós, girassóis de tecido gasto virados para um sol que se adivinhava a enegrecer, concentrados num momento singular, num ponto alpha da existência, quando de repente se dá o clarão e nós nos resignamos perante o facto de que não somos mais do que uma pontinha de infinito, ou como diria o outro, vai mas é para o caralhinho, oh Kelvin, foda-se.
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