17 de fevereiro de 2013

Kinda I want to

Até que ponto devemos separar o homem do cargo que exerce? Ou até que ponto nós passamos a ser aquilo que fazemos? E deveria haver uma só medida ou deveria ser algo visto caso a caso? Por exemplo: o FJV disse aquilo e ficou tudo muito chocado porque ele foi secretário de estado (e, no campo profissional, porque é editor da Quetzal). A questão é que ele não disse aquilo nem como uma coisa nem como outra. Escreveu no seu blog. Pessoal. Acredito que nas nove ou dez horas que estou na livraria sou Ricardo, o gerente, e tudo o que faço poderá ser usado contra mim em termos profissionais. Fora disso? É da minha conta. Apenas e só. Quando falo aqui, falo como Ricardo. O gerente de uma livraria não pode dizer certas merdas. Eu posso. O mesmo se aplica a outras pessoas e profissões. Mas e em cargos políticos relevantes? Aplica-se a mesma coisa? Seja como for, deixem o Viegas em paz, leave Britney alone, e amem-se uns aos outros, ah, e tomem no cu, se isso for o que mais vos aprouver. 

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