No meio dos trezentos livros vendidos no lançamento de hoje, o momento alto deu-se quando eu, no meio da confusão, tive a seguinte conversa com uma senhora socialista:
Cliente - Pode passar uma factura?
Eu (tentando evitar as notas que colocavam constantemente à minha frente) - Claro, qual é o número de contribuinte?
Cliente - 21 347 61 22 (número fictício)
Eu (tiro os olhos da factura e olho para ela) - Isso é o seu número de telefone?
Cliente (alterando a expressão para algo ameaçador) - É o MEU número de CONTRIBUINTE!
Eu - ...
Claro que aqui só me apetecia rastejar para baixo da mesa. Não tenho culpa que ela não diga o número de contribuinte como as pessoas: em grupos de três digitos. E não tenho culpa que o número começasse por 21. Podia perfeitamente ter-se enganado.
Bem, era pior se ela me tivesse piscado o olho e tivesse dito que sim. Medo.
3 comentários:
noto aí alguma amargura disfarçada por não ser um número de telefone?...
Se a visses percebias que não era possível haver amargura.
É que eu gosto de mulheres mais velhas, mas também não exageremos.
Estou com a bee. A última versão era a que desejavas, mas não tiveste lata para o dizer nestas linhas =P
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